Photo of Mike JohnsonDesde que me tornei, no início de 2010, vice-presidente sênior de fiscalização e regulamentação, depois de muitos anos no Sistema do Federal Reserve, tive a oportunidade de observar ainda mais de perto o trabalho do Centro das Américas do FED de Atlanta. Conforme descrito neste Relatório Anual, o Centro teve mais um ano excelente com a participação de sua equipe e parceiros externos em uma série de programas e atividades relacionadas a quatro temas principais:

  • Melhoria dos serviços e concomitante redução dos custos de processamento de pagamentos nas Américas;
  • Ampliação e aprofundamento do acesso aos produtos e serviços bancários ao consumidor, bem como a educação financeira por meio de programas envolvendo a comunidade;
  • Por meio de relacionamentos importantes com parceiros regulatórios, dar nossa colaboração para aumentar ainda mais a eficácia das melhores práticas de fiscalização consolidada nos EUA e em toda a região; e
  • Aperfeiçoamento, por meio de várias iniciativas de pesquisa e fóruns, do nosso entendimento sobre as dinâmicas econômica, financeira e política que impulsionam as mudanças nas Américas.

Para destacar algumas das principais realizações do Centro das Américas, progredimos ao atender à crescente demanda dos consumidores por veículos de pagamentos internacionais eficientes e de baixo custo. Por exemplo, o FedGlobal® ACH Payments agora oferece um amplo conjunto de serviços a um número maior de países da América Latina e da Europa. Quanto à fiscalização bancária, construímos intencionalmente, por mais de 15 anos, registros de programas de assistência técnica internacional multilíngues, contínuos, consistentes e colaborativos em uma variedade cada vez maior de disciplinas de fiscalização a bancos centrais, superintendências bancárias e organizações multilaterais de toda a região. O suporte a todo o nosso trabalho foi dado por esforços continuados para entender melhor cada país e sistemas regionais e sua interação com os acontecimentos globais. Nesse sentido, nem é preciso dizer que o Centro não poderia cumprir sua principal missão sem o interesse e a participação ativa de nossos muitos parceiros externos representando a intelectualidade, instituições financeiras, agências regulatórias e governamentais e grupos da comunidade.

Esses relacionamentos são fundamentais para o sucesso total do Centro sendo que aguardamos ansiosamente um novo ano de trabalho estimulante em 2011. Uma iniciativa iminente é nossa conferência de serviços bancários ao consumidor, Fortalecimento da Rede de Segurança Financeira nos Mercados Emergentes. Em meio ao forte crescimento econômico da América Latina há um potencial inexplorado junto às populações sem acesso ou com baixo acesso aos serviços bancários. Aqui nos Estados Unidos também estamos interessados em trazer mais pessoas para as instituições financeiras tradicionais e rigorosamente regulamentadas, longe de prestadores de serviços alternativos. Temos a intenção de que essas reuniões e outros trabalhos que corroboram para nossos assuntos estratégicos servirão para promover a educação financeira segura, proporcionar alternativas de serviços financeiros de baixo custo, melhorar a penetração de serviços e produtos bancários úteis e promover uma maior estabilidade financeira institucional e pessoal e o desenvolvimento econômico.

Desde a sua inauguração, em 2005, o Centro das Américas tem sido uma central de troca de ideias. Então, assim como temos interesse em que vocês leiam o Relatório do Centro das Américas de 2010, estamos igualmente, se não ainda mais interessados, em nos envolver com vocês, em conhecer suas ideias para a promoção do trabalho do Centro das Américas. Espero que este Relatório Anual ajude a estimulá-los, assim sendo, entre em contato a qualquer momento. Aguardamos ansiosamente por notícias suas.

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Mike Johnson
Março 2011

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